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Ricardo Teixeira |
O presidente da CBF deixaria o cargo nesta quinta-feira, agendou o jornalista Ancelmo Góis. Beirando os 23 anos de mandato, desta vez o pegaram de jeito. Pela porta da frente, o envolvimento no propinoduto da ISL o queima no exterior. Se no mundo dos negócios impera outra ética, pela janela ele não escapa mais, pois o envolvimento de dinheiro público em transações escusas, segundo reportagem da Folha de São Paulo, o obriga a dar as explicações as quais recusava com o argumento de que a CBF é privada.
Motivos de saúde também não faltam para o afastamento.
O dirigente sai pela porta de trás, mas com tempo suficiente para deixar tudo bem arrumado.
Publicamente, há menos de 2 semanas ele demitiu o tio, Marco Antônio Teixeira, que ocupara o posto de secretário geral da confederação. Entre gratificações e indenizações, cerca de R$3 milhões pelo serviço prestado nos últimos 21 anos. O grupo deixa a entidade pelos fundos e com os fundos.
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Teixeira com Sanchez: fenômeno é ele ou o Ronaldo? |
O sucessor natural é o vice-presidente para a região sudeste, José Maria Marin, aquele que foi flagrado embolsando uma medalha na cerimônia final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Aos 79 anos, o ex-governador de São Paulo tem se contentado ao longo dos anos com o segundo plano. Ronaldo ganha espaço, confortavelmente amparado pelo quase sócio Andres Sanchez, diretor de seleções da CBF, cargo pelo qual teria deixado antes do fim a presidência do Corínthians, o time do ex-presidente Lula, agora parceiro político do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, que liberou cerca de R$ 470 milhões em incentivos fiscais para a construção do estádio corintiano.
A agenda de jogos da seleção brasileira em 2012.
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