Desemprego cai para 6,2% com recorde de carteiras assinadas

 Brasil registra 39,8 milhões de empregados formais no setor privado e recuo para 37,8% na informalidade no trimestre encerrado em maio

Trabalho autônomo em alta  (Marcelo Camargo/Ag. Brasil)


A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,2% no trimestre encerrado em maio de 2025, o menor patamar dos últimos anos, atingindo 6,8 milhões de pessoas desocupadas. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, houve melhora consistente no mercado de trabalho. No trimestre anterior, encerrado em fevereiro, a taxa era de 6,8%. No mesmo período do ano passado, estava em 7,1%.


Emprego formal em patamar histórico

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu marca inédita de 39,8 milhões de pessoas, crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo trimestre de 2024. 

O IBGE avalia que o resultado reflete o aquecimento da economia e a maior formalização do mercado de trabalho brasileiro, sinalizando preferência das empresas por contratações dentro da lei trabalhista.


Informalidade em queda gradual

A proporção de trabalhadores informais dentro do total de ocupados, a taxa de informalidade, recuou para 37,8%, totalizando 39,3 milhões de pessoas nessa condição. O índice apresentou melhora tanto em relação ao trimestre anterior (38,1%) quanto ao mesmo período do ano passado (38,6%).

Segundo o IBGE, a redução foi impulsionada pela estabilidade no contingente de trabalhadores sem carteira assinada, que permaneceu em 13,7 milhões, e principalmente pelo crescimento de 3,7% no número de trabalhadores por conta própria com CNPJ, que aumentou em 249 mil pessoas.


Trabalho autônomo bate recorde

O Brasil encerrou março com 26,1 milhões de trabalhadores por conta própria, o maior contingente já registrado pela pesquisa. Esse grupo representa agora 25,2% de todos os ocupados no país, indicando mudança no perfil do mercado de trabalho brasileiro. É maior a participação de empreendedores individuais, profissionais autônomos e prestadores de serviços independentes.


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