Muita bola para pouco jogo

Se houvesse duas em bolas em campo na partida entre Vélez e Santos, os argentinos ficariam com as duas. A Neymar passaram poucas. A maioria foi inteceptada. Algumas que lhe chegaram aos pés, tomadas pelo marcador Peruzzi. Quando arriscou o drible, foi derrubado.



O Vélez só fez 1X0  por excesso de cautela.Totalmente fechado, buscando contra-ataques, encontrou a equipe de Muricy bem postada, com providencial reforço dos meias no sistema defensivo, impedindo o domínio na intermediária. Mas o peixe foi pífio no ataque. Não soube abrir espaço próximo à grande área rival.Ganso não atuou bem, mesmo quase livre no grande círculo. Elano jogou por ele, avançou, foi o maior finalizador da equipe, mas esteve sozinho durante quase todo o tempo em que esteve em campo. O atual campeão da Libertadores se reduz ao lugar comum quando bem marcado. Disciplina é pouco para uma equipe que aposta no talento individual.  

O temor de ambos os lados tornou a peleja burocrática, mas o segundo confronto, um suspense.


Perdendo pelo mesmo placar para um time melhor, o Fluminense deixou a Bombonera com a expectativa real de que pode superar o adversário em casa. Desfalcado daqueles capazes de definir inesperadamente o resultado, segurou o Boca e, se Thiago Neves tivesse jogado o que sabe, talvez arrancasse um empate.
Mesmo perdendo o lateral Carlinhos ainda no primeiro tempo, investiu mais pelas laterais, mostrou a variação tática necessária para desarmar a defesa oponente. A garotada do Xerém, lançada ao fogo, não se intimidou nem diante de uma arbitragem que deixou a catimba argentina dirigir a fluidez da partida.

Dos quatro treinadores brasileiros nas quartas de final, Abel foi o mais eficiente.

Postar um comentário

0 Comentários