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Perez, a Sauber no pódio |
Em 12º na classificação, Sérgio Perez estava desobrigado a largar com os mesmos pneus da tomada de tempo. Diferentemente da maioria e do parceiro de time, Kobayashi, ele usou primeiro o composto mais duro. Segurou no braço uma posição próxima da zona de pontuação e ganhou terreno no menor desgaste e desequilíbrio naturais ao longo do tempo.
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Com macacão Ferrari, especulação |
Quando seus oponentes à frente trocaram pelos compostos mais duros, obrigatoriamente mudou para a configuração mais aderente e veloz. A ultrapassagem pelas duas Ferraris foi absoluta. Não fosse o fim da prova, Hamilton certamente não venceria tão tranquilamente, 4s356 à frente do mexicano.
O japonês terminou o grande prêmio da Itália em 9º, seguido por Bruno Senna.
Foi a segunda prova da temporada que Sérgio Perez alcançou o segundo lugar. Está em 9º na classificação geral com 65 pontos, o bastante para reforçar a especulação de que ocuparia a vaga de Massa no ano que vem. A Sauber é uma espécie de segunda linha da Ferrari.
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Massa na Ferrari, coadjuvante |
O brasileiro, ao ceder o lugar para Alonso, líder da competição, chega a 10ª colocação na tabela com o segundo quarto lugar no ano, com 47 pontos.Pode garantir a renovação de contrato se mantiver a recuperação iniciada nas últimas 3 provas, trazendo a escuderia de volta à disputa pelo título de construtores.
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Na Sauber, Massa no colo do chefe |
Um lugar à frente do espanhol como retribuição à obediência e ao bom serviço, em 2012, é difícil. Apesar de 37 pontos atrás, Hamilton tem nas mãos a McLaren, o que mais preocupa Alonso.
Se tivesse ousado no GP da Alemanha de 2010, Massa provavelmente estaria no lugar de Perez. No pódio.
O mexicano toparia uma equipe maior em uma condição menor? As experiências de Massa e Barrichello indicam que a ousadia nesse ponto da carreira talvez seja esperar, para entrar pela porta da frente.
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