Nova caixa-preta no BNDES

Política



E eis que a festejada abertura da caixa-preta do BNDES se tornou a primeira grande suspeita de superfaturamento dos sucessores de Dilma Rousseff.

A auditoria contratada pelo governo Michel Temer para apurar supostos favorecimentos aos grupos JBS, Bertin e Eldorado Celulose na gestão do PT concluiu que não havia indícios de corrupção no processo.

O levantamento contratado pelo então presidente do BNDES, Paulo Rabelo de Castro, acabou não só como gasto desnecessário, como também agora entrou na mira do Tribunal de Contas da União, o TCU. Dois aditamentos no contrato elevaram o custo da auditoria de U$ 4 de dólares (R$ 19 milhões) para U$8 milhões (cerca de R$ 35 milhões). O último, já no governo Bolsonaro, com o banco sob a responsabilidade de Gustavo Montezano.

O BNDES não se pronunciou ainda sobre o assunto. Montezano está na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial. O TCU, em coro com Rabelo de Castro, cobra justificativas para a majoração.

A caixa-preta agora é esta.

Conversa de Botequim


Falando em Davos, o ex- vice-presidente americano Al Gore ganhou reforço do mega-especulador George Soros nas críticas à política ambiental do governo brasileiro. “Bolsonaro falhou em prevenir a destruição das florestas tropicais no Brasil para a abertura de mais criação de gado”, disse ele em jantar oferecido a participantes do Fórum Mundial, registrou o jornal Valor Econômico.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, havia culpado a pobreza pela devastação da floresta e, ao ouvir de Gore que a derrubada da mata resulta em solo pobre para plantio, emendou com o ataque à destruição do meio-ambiente nos EUA.

Da refrega rasteira salvou-se a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ao afirmar que é possível aumentar a produção de alimentos sem necessidade de desmate.

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