Italiano recordista em títulos europeus chega para comandar pela primeira vez uma seleção nacional rumo à Copa do Mundo
Ancelotti é solução para jejum? (reprodução) |
Carlo Ancelotti, 65 anos, foi confirmado oficialmente como o novo técnico da Seleção Brasileira. O italiano, que acumula impressionantes 31 títulos em sua carreira, assume o comando da equipe pentacampeã mundial em um momento crucial das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
O contrato com a CBF, segundo "O Globo", prevê remuneração de R$ 4 milhões mensais, com bônus de 5 milhões de euros em caso de conquista da Copa do Mundo de 2026. Sua estreia está marcada para 5 de junho, quando o Brasil enfrenta o Equador pelas Eliminatórias, seguido do duelo contra o Paraguai, no dia 10, em São Paulo.
A seleção brasileira ocupa atualmente a quarta posição nas Eliminatórias, com 21 pontos em 14 jogos, somando 6 vitórias, 3 empates e 5 derrotas. O desafio de Ancelotti será recuperar o bom futebol da equipe, que vem de uma campanha irregular na competição.
O Real Madrid, seu atual clube, segundo o jornal "Marca" , teria definido como sucessor Xabi Alonso, do Bayer Leverkusen. Ele assumiria o comando da equipe já para a disputa do Mundial de Clubes, em junho.
Ancelotti na seleção é cercada de incertezas judiciais
A contratação de Ancelotti se arrasta desde antes do início das eliminatórias, anunciada pelo presidente da CBF, mas não confirmada. Fernando Diniz ocuparia a posição interinamente até julho de 2024, mas caiu seis meses antes por causa das 2 vitórias, 1 empate e 3 derrotas pelas eliminatórias da Copa. O substituto, Dorival Jr., assinou contrato até o fim de 2026. O assunto Ancelotti parecia encerrado com a renovação do italiano com o Real Madrid. Dorival sucumbiu às más apresentações, e a CBF retomou o plano do técnico estrangeiro.
Trazer o italiano era um trunfo do atual dirigente da CBF para virar a página de escândalos sucessivos. Ednaldo Rodrigues assumiu o lugar do presidente Rogério Caboclo, abatido por denúncias de assédio sexual.
O então vice teve a posse contestada, sendo reeleito depois com posse baseada em liminar e até a semana passada vivia a incerteza da permanência do cargo. Carlo Ancelotti contratou advogados no Brasil para analisar o risco de aceitar a oferta.
Ednaldo se segura no posto por decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, que no última quarta-feira (7/5) negou pedido de afastamento apresentado pela deputada Daniela Carneiro (União-RJ) e Fernando Sarney.
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