Fumaça preta no início da noite no Vaticano leva a segundo dia de votação marcada pela diversidade cultural
Fumaça preta, nome ainda indefinido (reprodução/ Vatican News) |
Os 133 cardeais prontos a votar se enclausuraram na capela após ritual católico de inspiração divina. A escolha do papa exige o mínimo de dois terços dos votos, ou seja, 89 votos, para que seja anunciada em fumaça branca o sinal de que o novo nome foi definido.
O anúncio da indefinição, através da emissão da fumaça preta, aconteceu bem mais tarde do que o esperado. Não se sabe a causa, a comunicação com o exterior é absolutamente vedada.
Milhares de fiéis e curiosos circularam pela praça em frente à basílica de São Pedro de olho na chaminé da capela Sistina.
Os eleitores enclausurados são de todos os continentes, em número recorde, o que torna o processo imprevisível, além de, possivelmente, também mais demorado por causa da diversidade cultural.
Em Ponto Incomum, levando em consideração o legado de Francisco, a conjuntura externa e as circunstâncias internas no Vaticano, a análise indicou a possibilidade maior da escolha do cardeal italiano Pietro Parolin, Secretário de Estado da Santa Sé nomeado por Bergoglio, de quem era próximo.
Parolin, de fato, acabou se tornando um dos mais prováveis apontados por vaticanistas. O favoritismo costuma tirar votos no cardinalato. A diversidade do colégio, como já apontamos, o carisma de Francisco junto aos fiéis, e a rejeição por parte dos cardeais mais conservadores, no entanto, não devem esticar por muito tempo o conclave. Há a preocupação do Vaticano em mostrar ao mundo que não existem divergências grandes o bastante para alongar o processo.
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