A seleção brasileira decepcionou onde menos se esperava... O ataque não funcionou. Faltou a movimentação necessária para que apartir da intermediária a equipe pudesse encontrar em velocidade ao menos um jogador em boas condições de finalizar.
O time pareceu meio sem vontade. A mim pareceu mais receio de falhar na marcação. A linha de frente até que cumpriu bem seu papel defensivo, mas, de posse da bola, não criou. Ronaldinho Gaúcho de novo foi refém da obrigação, como acontecia com Parreira. Recuado, tomando ou recebendo a bola antes do meio campo, não pode desequilibrar o confronto.
Gana não deixou jogar, matou as iniciativas com faltas duras, exatamente como devem ser os jogos da Copa América.
Por isso, valeu como teste. Aos olhos deste observador, será possível atuar assim, desde que haja tempo para treinar a ponto de que cada jogador sinta segurança de se lançar sem medo de ficar a descoberto em caso de perda da bola. E, ainda, os atletas estejam em bom condicionamento físico para atuar com a velocidade que o esquema exige durante os noventa minutos. Questão difícil, pois os treinos começam no período de férias dos jogadores "europeus".
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