A crise econômica no mercado financeiro dos Estados Unidos está afetando de forma dramática o mercado acionário brasileiro. O próprio governo e o Banco Central também já admitiram que o aperto de crédito trará consequências recessivas ao setor produtivo. Para o futebol brasileiro, no entanto, pode ser benéfico, ao menos para os torcedores. Bancos sinalizam redução de investimentos no futebol, a exemplo do Northern Rock, que deixou o Newcastle desnorteado. A seguradora AIG, pivô do último pânico no mercado financeiro, provoca aperto no patrocínio do Manchester United. São exemplos mais claros de que as grandes contratações vão arrefecer.
É preciso ter em conta ainda que os grandes investidores no futebol europeu, como os russos, iranianos e árabes, fazem circular seus milhões de euros sempre suspeitos pelos bancos que agora passarão a ter toda sua movimentação acompanhada nos detalhes pelos governos.
A nova regulamentação em marcha com o plano a ser votado esta semana pelo congresso norte-americano termina com a circulação alucinada de grandes quantias sem um lastro, portanto, sem origem bem definida.
Os clubes brasileiros que esperam faturar com alguma "revelação" ao final do campeonato terão sem dúvida que reduzir suas expectativas.
Se não temos até agora um fora de série nesta temporada, ao menos poderemos esperar equipes menos "desmontadas" em 2009.
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