
A economia e o mercado financeiro trilham pistas distintas que eventualmente se cruzam. Nos melhores momentos, quando o setor produtivo busca capitalização, lançando todo e/ou qualquer tipo de papel; e nos piores, quando o produtivo está mais interessado em ativos financeiros que na produção. Pior que estes momentos, somente quando a lógica de um e de outro é submetida ao sistema binário.
A lógica do investimento, baseada na perspectiva econômica de uma região, setor econômico ou empresa é substituída pelo comprar-vender. Um–zero. Comprar-vender. Na alta ou na baixa.
ALTA VELOCIDADE
Ok, sempre foi assim, mas agora, quem determina é um software. Um algoritmo, uma linha, um número, detona uma sequência de operações criando um movimento absurdo.No último dia 6 de maio, por pouco um novo crash não ocorre a partir de uma série de ordens de venda durante - acredite - 15 minutos em wall street.
Pouco têm valido as análises econômicas neste sobe-desce. Tampouco projeções matemáticas. O sistema binário tem de mais complexo neste ambiente a álgebra simples com margem de segurança: -1= -1 e -2; -2 = -2 e -3 e vice-versa.
E o binário humano neste meio é medo-ganância. Assim como a alta de outrora , a queda é cega. Não há razão.
Não há queda na economia européia que justifique tamanho pessimismo em prazo tão curto. A Hungria não muda o mundo (ao menos enquanto perdurar esta ordem mundial) e o aumento da taxa de emprego norte-americana foi apenas abaixo da projeção, e não uma decepção.
Sem lógica nem nexo, o software exagera. E como qualquer irracional binário, a inversão só se dá no tranco.
BUSH FEZ
Foi na pancada regulamentar que no fundo da crise e de seu governo George Bush decretou o fim da bancarrota: proibiu por três, apenas três dias, a venda descoberta, permissão legal de apostar, investir e pressionar por uma queda, distorcendo a realidade. Em um piscar de olhos as bolsas inverteram a tendência e desembestaram rumo ao topo pré-subprime.
O governo Obama funga no pescoço dos descobertos, mas não teve peito de barrá-los para permitir a recomposição do caixa da banca – com sobras – e reaver o empréstimo danoso ao contribuinte.
O mercado financeiro neste momento se distancia da economia, com largo sorriso.
Tão largo que poderá reencontrar lá na frente o mundo em frangalhos.
Por conta de drástica recessão, e Brasil incluído nesta vez.
A lógica do investimento, baseada na perspectiva econômica de uma região, setor econômico ou empresa é substituída pelo comprar-vender. Um–zero. Comprar-vender. Na alta ou na baixa.
ALTA VELOCIDADE
Ok, sempre foi assim, mas agora, quem determina é um software. Um algoritmo, uma linha, um número, detona uma sequência de operações criando um movimento absurdo.No último dia 6 de maio, por pouco um novo crash não ocorre a partir de uma série de ordens de venda durante - acredite - 15 minutos em wall street.
Pouco têm valido as análises econômicas neste sobe-desce. Tampouco projeções matemáticas. O sistema binário tem de mais complexo neste ambiente a álgebra simples com margem de segurança: -1= -1 e -2; -2 = -2 e -3 e vice-versa.
E o binário humano neste meio é medo-ganância. Assim como a alta de outrora , a queda é cega. Não há razão.
Não há queda na economia européia que justifique tamanho pessimismo em prazo tão curto. A Hungria não muda o mundo (ao menos enquanto perdurar esta ordem mundial) e o aumento da taxa de emprego norte-americana foi apenas abaixo da projeção, e não uma decepção.
Sem lógica nem nexo, o software exagera. E como qualquer irracional binário, a inversão só se dá no tranco.
BUSH FEZ
Foi na pancada regulamentar que no fundo da crise e de seu governo George Bush decretou o fim da bancarrota: proibiu por três, apenas três dias, a venda descoberta, permissão legal de apostar, investir e pressionar por uma queda, distorcendo a realidade. Em um piscar de olhos as bolsas inverteram a tendência e desembestaram rumo ao topo pré-subprime.
O governo Obama funga no pescoço dos descobertos, mas não teve peito de barrá-los para permitir a recomposição do caixa da banca – com sobras – e reaver o empréstimo danoso ao contribuinte.
O mercado financeiro neste momento se distancia da economia, com largo sorriso.
Tão largo que poderá reencontrar lá na frente o mundo em frangalhos.
Por conta de drástica recessão, e Brasil incluído nesta vez.
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