Ying e Yang

O maior ganho da seleção brasileira nos dois últimos amistosos foi a vaia em Goiânia. O vexame só não foi histórico graças à presença maciça dos corinthianos levados para apoiar a despedida do Fenômeno.


A apatia da equipe diante dos adversários é inexplicável. A abertura do ataque pelas laterais é um ganho nada desprezível, mas tem se dado de uma forma tão pouco criativa que chega a preocupar. Não há triangulação, a possibilidade de tabelamento, o um-dois, sequer uma tentativa do tal overlaping, ponto futuro, nada...

Convocação, cada um tem a sua. Porém, Fred, a quem tive o prazer de presenciar fazendo diabruras no Mineirão, está claramente fora de sua melhor forma. O preterido Nilmar é tão habilidoso quanto, e mais veloz e funcional que o escolhido. Se o atacante do Fluminense pode voltar a ser mortal na grande área, o injustamente reserva da Copa 2010 se sai bem em qualquer lado do campo do meio para a frente. Seria uma alternativa inclusive para o caso de Robinho seguir mal na seleção. Porque centroavante rompedor, capaz de fazer o pivô, com ou sem Fred, não temos.

O que se viu de promissor na jornada foi o fato de que Mano Menezes também não gostou do que viu. E, melhor: não disfarçou o desgosto.

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