As famigeradas sacolinhas a R$0,20 devem sair de cena. A associação dos supermercadistas de São Paulo assinaram junto ao Ministério Público estadual um Termo de ajustamento de Conduta ( TAC) que, na prática revê em parte a estratégia de substituição de sacolas plásticas pelas de milho.
Segundo o acordo assinado nesta sexta-feira ( 03/02) as lojas devem manter ostensivamente a informação de que não mais fornecem as sacolas descartáveis, além de oferecer gratuitamente embalagens durante os próximos 60 dias.
Como alternativa paga, o preço das sacolas à venda não pode exceder R$0,59, além de ter no mínimo 40X40 cm.
No dia 15 de março de março, as lojas se comprometeram a distribuir gratuitamente uma sacola nestes moldes aos que comprarem pelo menos 5 itens, com garantia de 6 meses.
Os caixas dos supermercados devem informar sobre o fim das sacolas gratuitas antes do pagamento das compras pelo prazo de um ano.
A multa pela falta da informação ao consumidor é passível de multa de R$ 25 mil por dia.
A TAC corrige transtornos ocorridos desde a mudança ocorrida no dia 25 de janeiro. As sacolas reutilizáveis eram vendidas por até R$6,00, e há dificuldades para o consumidor obter embalagens alternativas supostamente gratuitas, uma vez que o preço das sacolas plásticas era embutido no valor dos produtos.
O acordo, no entanto, só dá garantias às sacolas reutilizáveis que forem fornecidas na promoção, quando na verdade isto deveria ser um direito adquirido automaticamente na compra, independentemente do período.
A Apas sentiu o descontentamento do freguês, mas ainda não abriu mão da ganância. Remenda um erro, não rima com o consumidor, perdeu de novo um bom soneto.
O governo paulista, signatário do acordo inicial, não participou das discussões que levaram ao ajuste de conduta.
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