Fogo cruzado

Foto: AP

O ministro do Planejamento da Argentina, Julio de Vido, dá a entender que será mais amistoso com a Petrobrás do que com a Repsol quanto às expropriações de campos de hidrocarbonetos.
Na chegada à Brasília para uma reunião com o ministros das Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Graça Forster, falou que busca criar uma parceria com a recém reestatizada YPF.  
A estatal brasileira teve cassada uma concessão na província de Neuquén no início de abril, sob o pretexto de que os investimentos foram menores que o acordado anteriormente, o que é negado pela empresa.
A questão comercial pode ter um efeito diplomático de amplitude mundial.
Da Comunidade Econômica Europeia ao FMI  a retomada do controle da petrolífera argentina por Cristina Kirchner gerou protestos e ameaças de retaliação comercial.
Vido pode jogar o Brasil no fogo cruzado para levar adiante uma proposta sem um objetivo claro

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