Mano Menezes optou pela mesma formação da equipe com que atuou contra os EUA, sob o argumento de que quer dar mais conjunto. Foi uma decisão acertada para o início da partida contra o México. Se tinha, enfim, encontrado uma forma de jogar, que a treinasse. Mas o futebol em tempos de veloz transmissão de informação exige variação.

Contra times bem fechados, apostar apenas na habilidade do atacante é reduzir a probabilidade de concluir em quantidade e qualidade.
Já correu o mundo a habilidade de Neymar e a forma de anulá-lo. Cabe exclusivamente ao atleta seguir sua evolução, aprender a lidar com a marcação colada, em revezamento, se deslocando e chamando o companheiro para tabelar. Resumidamente, deve exercitar a liderança.
A vitória anterior mascarou pontos ainda falhos na equipe. Na avaliação do treinador brasileiro, a pressa em tentar definir a jogada foi o maior defeito. Não deixa de ter razão, mas o que pode ser entendido como aspecto psicológico do grupo jovem e há pouco tempo unido tem peso menor não só que os pontos relacionados acima, mas também pela postura indefinida quando não tem a posse da bola.
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Messi: Brasil falha onde ele acerta |
A cobertura pelos flancos também não está bem resolvida.
Nestes dois setores são o terreno preferido de Messi e Di Maria, integrantes do próximo desafio de Mano Meneses.
Acompanhados de Aguero, o México não passa de assombração.
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