Da difícil arte de permanecer cidadão: III- O Emparedamento


O mais fisiológico dos partidos de todos os tempos do Brasil está prestes a comandar o Poder Legislativo. Não é preciso muito esforço para imaginar o que pretende e como deve atuar. Ainda assim, o Palácio do Planalto avaliza os candidatos às duas casas do Congresso Nacional. 
O representante do partido para a Câmara tem literalmente um bode expiatório  a retratar um esquema de favorecimento na aprovação de liberação de verbas para obras em prefeituras.  O nome de Henrique Eduardo Alves ( PMDB- RN) surge de comum acordo entre lideranças dos principais partidos, com reclamação chocha da oposição. Não se defendeu das acusações, as rebateu denunciando "jogo  eleitoral".
No senado, o nome apresentado atingiu patamar acima na escala de escândalos. Já havia renunciado ao cargo para não ser cassado. Renan Calheiros  (PMDB- AL) na presidência é o maior escárnio que a surdez provocada pelo poder deve causar, agora, não só aos cidadãos, mas à história deste país.

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