O mais fisiológico dos partidos de todos os tempos do Brasil está prestes a comandar o Poder Legislativo. Não é preciso muito esforço para imaginar o que pretende e como deve atuar. Ainda assim, o Palácio do Planalto avaliza os candidatos às duas casas do Congresso Nacional.
O representante do partido para a Câmara tem literalmente um bode expiatório
a retratar um esquema de favorecimento na aprovação de liberação de
verbas para obras em prefeituras. O nome
de Henrique Eduardo Alves ( PMDB- RN) surge de comum acordo entre lideranças
dos principais partidos, com reclamação chocha da oposição. Não se defendeu das acusações, as rebateu denunciando "jogo eleitoral".
No senado, o nome apresentado atingiu patamar
acima na escala de escândalos. Já havia renunciado ao cargo para não ser cassado. Renan Calheiros (PMDB- AL) na presidência é o maior escárnio
que a surdez provocada pelo poder deve causar, agora, não só aos cidadãos, mas
à história deste país.
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