Outra história



Terminam as férias de verão da F-1 para voltar a corrida paralela por cockpits. Com a habitual dose de boatos e fofocas. Mais uma vez, Felipe Massa toma a dianteira com especulações sobre sua substituição na Ferrari.

A mais rumorosa foi publicada pela imprensa alemã, colocando na escuderia  Kimmi Räikkönen, atualmente na Lotus. Ele seria o nome certo para o time recuperar a supremacia entre as equipes. O finlandês não estaria esperançoso quanto a possibilidade do time inglês ocupar a liderança, já que sofre com a crise econômica europeia.

Se ele ainda tem gana por títulos mundiais –  foi campeão em 2007 com a Ferrari – não é lógico que busque a equipe que claramente optou por pela estratégia de privilegiar um piloto, e obviamente o nome é Fernando Alonso.

Nico Hulkenberg, da Sauber, foi o outro balão lançado. Transitando na fórmula 1 desde 2010, com 49 provas e nenhum pódio, sem cacife para bancar uma disputa interna, se encaixaria melhor na conjuntura.

Felipe Massa deu sinais de esgotamento. Declarou a preferência por largar a categoria a correr por uma equipe pequena, sinal de que desta vez a pressão por sua saída tem corpo.

A hombridade do brasileiro veio tarde. A frase teria causado furor em 2010, quando o chefe da equipe ordenou que cedesse a vitória no GP daAlemanha colega, logo atrás.

Massa não só acatou a ordem, como também a defendeu. Coincidentemente, seus resultados entraram em declive a partir daí, atribuído também ao acidente em que foi atingido por uma mola durante o treino do GP da Hungria em 2009.
Foi defendido pelos dirigentes de Maranello desde então, o que desta vez não ocorreu, ao menos por enquanto.

Se deixar o circuito maior do automobilismo este ano, acompanha o australiano Mark Webber, que anunciou largar a RBR indignado com a postura da equipe de atenuar a reprimenda a Sebastian Vettel por tê-loultrapassado no fim da prova da Malásia, no início da temporada.
 
A vaga de Webber deverá ser ocupada pelo compatriota Daniel Ricciardo, da Toro Rosso, equipe B da RBR. Tem o perfil que insinua a consolidação da tática do privilégio: 41 gp`s, nenhum pódio, desde 2011.
O desfecho da fritura do único brasileiro na fórmula 1 pode acontecer na semana da pátria, durante o GP de Monza. O resultado em Spa-Francorchamps será levado em consideração. Se terá peso suficiente para alterar a decisão aparentemente tomada é outra história.

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