A saída de Massa da Ferrari interrompe um sequência de 14
temporadas com um piloto brasileiro na equipe. Ao menos por
enquanto, pois há dois em busca de um lugar na F-1. Luiz Razia e Felipe Nasr,
no entanto, têm probabilidade quase nula.
Para tentar entender os principais candidato , é necessário
detalhar o fim do contrato, que vai além dos maus resultados. Massa vem sendo
cozido a fogo lento desde a temporada de 2010, quando se recuperou de acidente
sofrido na Hungria e passou a trabalhar com Alonso. A equipe deixou claro que
ele seria o segundo piloto, e ele não
chiou.
Se vinha crescendo
desde 2006, ano que trocou a Sauber pela Ferrari, a partir de então entrou em
curva descendente. A atuação como escudeiro tem sido ineficiente. A pontuação por
equipes está nas costas de Fernando Alonso.
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Hulkenberg, a opção lógica |
Nas mudanças esperadas para a temporada 2014, Kimi Räikkönen
foi um dos nomes especulados em substituição ao brasileiro. O finlandês não se
encaixa no papel que caberia a um iniciante, que não se importaria em escudar o
espanhol, e não a alguém já detentor de campeonato, inclusive pela Ferrari.
A possibilidade Räikkönen, incomodado com as dívidas da
Lotus e sua incapacidade de produzir um carro com chances reais de conquistar
um título, só se viabilizaria se a vaga aberta fosse de primeiro piloto, o que
também foi discutido pelas mesmas
reclamações feitas por Alonso.
A saída de Massa sugere a continuidade de Alonso e Räikkönen
nas atuais equipes.
Como fez a RBR no caso de Mark Webber, a solução mais
provável é promover um piloto da equipe B, a Sauber. O mais experiente, o
alemão Nico Hulkenberg.
Alterações neste quadro mais lógico, somente se aparecer um piloto
portando um grande patrocinador. Disposto ao segundo plano, claro, ou com caixa
suficiente para tirar da frente o banco espanhol Santander.
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