Rodada emblemática


Um tira-teima para matar qualquer discussão entre torcedores. O Cruzeiro foi incontestavelmente superior ao Botafogo. Dominou o jogo sem dar margem a reclamações contra arbitragem ou qualquer outro fator extracampo. Tem o conjunto mais harmônico e equilibrado, conquistado em tempo recorde.

O Botafogo não esteve no melhor dia de seus destaques individuais, principalmente Seedorf, que até pênalti perdeu, mas nem de longe jogou mal. Talvez não merecesse perder de 3 X 0, mas é fato que a raposa mereceu golear. Difícil imaginar uma queda de rendimento da equipe mineira depois de vencer seguidamente dois candidatos ao título. Disparou na frente e tem a tranquilidade de jogar o que sabe com a torcida a favor.

 A injeção de ânimo mais que necessária o São Paulo tomou. A terceira vitória seguida cria a sensação de que terminou a má fase do time.  Muricy Ramalho se adiantou no trabalho de esfriar a euforia. Atuando retrancado, venceu por 1 X 0 um Atlético que cansou de perder gols. Mantém o alvo humilde de permanecer fora da zona do rebaixamento.

Pensar em ir além,  apenas se a baixa do Corínthians contaminar os quatro primeiros.

A derrota do timão por 2 X0 para a Ponte Preta abriu o novo problema da equipe, o abatimento psicológico. A equipe perdeu o controle de si, já não bastam ajustes técnicos. Tite,  craque na área, é a pessoa certa para afastar a crise. Falar em demiti-lo é dar o tiro de misericórdia.
Os dois clubes paulistas podem definir suas rotas para o restante do campeonato na próxima rodada. O São Paulo enfrentará o atrevido Goiás. O Corínthians, nada menos que o Cruzeiro.

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