Trabalha, meu filho!

Sair do grupo dos rebaixados na tabela transforma a angústia em comemoração na mesma intensidade, nublando a razão.

O São Paulo ganhou fôlego com Muricy, mas ele está longe de operar milagres. Trancando a retaguarda, contando com um desempenho melhor entre as mais recentes de Ganso e matematicamente com sorte nos resultados alheios, o treinador ganha espaço para respirar, não mais que isso.

A reformulação da equipe foi iniciada por Ney Franco em ambiente tumultuado, levada por Paulo Autuori em agenda congestionada, ainda na expectativa de lutar pelos primeiros lugares.

As duas vitórias consecutivas insinuam ânimos serenados nos bastidores.  Ainda falta acertar a linha de frente. Tem muito trabalho a fazer, meu filho!
Com Franco, o São Paulo goleou o Vasco por 5 X 1 no primeiro turno...

 

O grande problema do Corínthians não acontece nas derrotas. Perder para o Goiás em boa fase não é o fim do mundo. Como é normal perder para os atuais Internacional e Botafogo. O que tem causado a queda do time na tabela são os empates improváveis. Começando pelo que aconteceu contra o próprio Goiás, na segunda rodada, antes da arrancada. Também não superou os sacos de pancada da temporada Náutico, Fluminense, São Paulo e Portuguesa.
O sistema de jogo foi esquadrinhado, há o que alterar, mas nada dará resultado se os atacantes não acertarem o pé. Como disse o cestinha Oscar: "mão santa, nada. É treino!"
Tite assume uma responsabilidade que não é majoritariamente dele. Carrega nas costas um time caro e mediano.