Nico Rosberg dissera há dias, em tom jocoso, esperar um erro
de Lewis Hamilton para vencer em Abu Dhabi. E não é que o inglês errou e lhe entregou
a pole position?
A pontuação nesta última etapa da F-1 é dobrada, aumentando
minimamente a possibilidade do alemão ganhar o título. Vencer não basta, Hamilton não pode terminar
em segundo. Na batalha psicológica, Nico já levou o caneco. Com louvor.Ele tem bom humor, ironia e sarcasmo. Resgata um pouco do romantismo do automobilismo, quando um grupo de loucos priorizava correr, não o dinheiro e as marcas que representavam. O mundo é outro, Nico é mais contido que os antecessores de até cerca de trinta anos atrás. Mas tem um quê de Nelson Piquet, Nigel Mansell e outros em suas declarações. A maneira como veio pressionando o colega de equipe publicamente é delicioso.
Na prova de Interlagos, disse que contava com a ajuda de Massa
para melhorar a pontuação e chegar com mais chances em Abu Dhabi. Explorou o fato
do brasileiro correr em casa com certa
malandragem, sabedor que as Mercedes estão ainda bem à frente das outras equipes.
Nico ri, brinca e se aproxima do público mais que os rivais. Desdenhou da imagem de bom menino ao dizer que não ouve muito os conselhos do pai, o ex-piloto Keke. Para uma geração nascida sob o dogma do politicamente correto, uma irreverência considerável.
No braço, na pista, gosto mais do Alonso. Mas torço por
Rosberg, em nome de um mundo menos modorrento e da sustentação do termo circo
quando se fala de fórmula 1.
Nico ri, brinca e se aproxima do público mais que os rivais. Desdenhou da imagem de bom menino ao dizer que não ouve muito os conselhos do pai, o ex-piloto Keke. Para uma geração nascida sob o dogma do politicamente correto, uma irreverência considerável.
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