A ditadura militar no Chile é um dos períodos mais sangrentos da história da América Latina. Aos artistas ficou a tarefa denunciá-la. Sting foi o maior contribuinte na música pop.
Ele devia estar em uma poltrona confortável quando leu a
reportagem, pois já tinha feito fortuna. Da liberdade de imprensa que
desfrutava em Londres surgiu a inspiração para a música sobre aquelas pessoas
que dançavam sozinhas em frente ao Palácio La Moneda.
Liberdade traz essas inquietudes, e o milionário veio bater
na América Latina. Assim tinha que ser antes da internet. Inglês não perde a
expedição, leva tudo que encontra no caminho. E o mundo tomou pé e posição
sobre a defesa das florestas e dos povos indígenas também.
Sting foi o Leonardo Dicaprio dos anos 80-90. Como o
sucessor, foi chamado de chato e aproveitador. A relação que intermediou entre
o cacique Raoni e líderes europeus frutificou.
Dançando só
Esta composição de 1987 rodou o mundo no show da Anistia
Internacional em 88. Os chilenos só puderam ouvi-la em seu país depois de 1990.
Estava censurada como o liviolamarca.blogspot agora no FB.
Apesar de retratar a face mais violenta da ditadura instalada em 11 de setembro de 1973, o Papa, que viu cena parecida no quintal da paróquia, a incluiria entre os prazeres recém-liberados. Porque a música é bonita.
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