Piu Piu de Marapendi

 Deputada Federal Flávia Arruda entra para o governo com obrigação de esforço hercúleo para provar que não se chama Valdemar.
Flávia e o marido, Roberto Arruda      Foto: divulgação

A nova secretária de Governo vem da presidência da Comissão Mista de orçamento, aquela responsável, entre outras definições de gastos e investimentos, pelo auxílio emergencial mixuruca e o que economistas vêm chamando de pedalada fiscal.

 

Flávia Arruda, política por acaso

Entrou para a política pelas mãos do controverso ex-senador José Roberto Arruda, que entrou no século 21 acusado, depois condenado, por fraude na votação do Senado e, no meio tempo, como governador do Distrito Federal, condenado, mais uma vez, por participação em esquema de distribuição de propina conhecido como Mensalão do Dem.

A primeira eleição Flávia disputou em 2014, substituindo o marido na cabeça da chapa para o governo do Distrito Federal, impedido na última hora pela Lei da Ficha Limpa. A ex- personal trainer, advogada e apresentadora de TV foi a mais votada dos oito eleitos à Câmara pelo DF em 2018, com 121.340 votos.

Deputada com DNA manchado

Lira, o padrinho  Foto: Luis Macedo/Cam.dos Dep.
Flávia Arruda chegou ao controle da CMO apoiada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acusado de participar de esquema de desvios na Assembleia Legislativa de Alagoas e de violência doméstica pela ex-mulher. 
É filiada ao PL, controlada pelo cacique onipresente e condenado no escândalo do Mensalão Valdemar da Costa Neto.
Valdemar, o chefe Foto: PL
É cota da ocupação do poder reivindicado pelo Centrão.
 Sim, no governo o nome dela é Valdemar.    

Liderada por Costa Neto, iniciada por Arruda, apoiada por Lira, outro acusado  e sob o autoritarismo de Bolsonaro, Flávia carregará o fardo de ter que fazer muito para provar que é apenas correta.

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