Atacante não conseguiu furar a defesa das federações.
Ronaldo: reprodução da rede X |
O ex-jogador e dirigente Ronaldo Nazário afirmou que não teve a possibilidade sequer de apresentar seu projeto para 23 das 27 federações dos estados e do Distrito Federal, eleitores de maior peso.
NO colégio eleitoral, as federações têm voto com peso três: os 20 clubes da série A têm peso dois; e os 20 clubes da Série B, peso 1.
Segundo o jogador,
“as federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.”
Ronaldo é mais um candidato alternativo abatido em voo
A candidatura de atletas é um desejo latente no meio. Há um anseio de que a entidade seja ocupada por um nome com maior intimidade ao menos com os gramados, mais sensível às questões humanas e trabalhistas do setor.
Há pouco, jogadores de vários grandes clubes se juntaram em protesto contra a grama sintética utilizada por alguns estádios. O descontentamento com o calendário repleto de jogos também tem suscitado reclamações de técnicos e jogadores há mais de uma década.
Ídolos como Zico e Sócrates, antes de Ronaldo, chegaram a ensaiar um movimento, mas, como agora, tiveram as pretensões esvaziadas antes mesmo da oficialização.
As mobilizações não têm sido sólidas o bastante para quebrar a tradição cristalizada ao longo de quase 40 anos, a escolha de um cartola da situação.
Presidente da CBF não confirma, mas deve disputar reeleição
O atual presidente da entidade máxima do futebol brasileiro, Ednaldo Rodrigues, tem a partir de março o prazo de 1 ano para convocar as eleições para o próximo mandato, a partir de março de 2026.
Ednaldo, pres. da CBF Foto: CBF |
A disposição de se colocar para a reeleição não está oficializada, mas é considerada certa.
O dirigente havia se comprometido a não se candidatar depois de eleição conturbada em 2022, quando chegou a ter a posse suspensa pelo Supremo Tribunal Federal por suspeita de fraude eleitoral.
O ex-presidente da Federação Baiana de Futebol, então vice-presidente da CBF, chegou ao poder por afastamento do presidente Rogério Caboclo em 2021, acusado de assédio sexual por funcionárias da entidade.
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