PT reborn

Como a sigla principal da esquerda achou o caminho de volta à disputa política nas ruas e retomou o verde-amarelo em poder dos opositores


Ilustração: Lívio Lamarca/ IA

 
Se na Copa do Mundo de Clubes, o saldo (e que saldo!) foi polpudo no bolso e na imagem, o encontro do Brics no Rio de Janeiro desaguou em represália do império americano.

O xadrez internacional normalmente é mais violento e cruel que as disputas políticas internas, mas a truculência de Trump, somada à agressividade dos Bolsonaros e ao oportunismo do Congresso Nacional, despertaram em Lula a disposição para a luta política capaz de espanar a letargia dominante na esquerda nos últimos anos.

Acossado desde a tsunami de denúncias, prisões e desgastes por tempo de poder, o PT, vitorioso em 2022 por pequena margem contra a máquina em razão da repulsa ao bolsonarismo, renasceu.

O controle absoluto dos mecanismos regimentais e de postos estratégicos na Mesa Diretora e nas comissões relevantes no Legislativo deu à direita excesso de confiança, o combustível da negligência.

Na derrota da suspensão do decreto presidencial da alteração do IOF o governo encontrou a deixa para realçar a luta de classes. A narrativa dos representantes da elite insensível a desigualdades contra os legítimos representante do povo tinha questão concreta a que se apegar.

A competente manipulação da inteligência artificial aspergiu as brasas. O próprio governo, temendo rupturas irreparáveis, foi a campo abafar o fogaréu.

Mas agora, com as rédeas na mão.

O Ponto Incomum mostra como se dá esta reaglutinação da esquerda, os nomes em ascensão e as expectativas criadas pelo embate direto entre Lula e Trump.

Tudo de forma objetiva e clara, em respeito à sua inteligência. 

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