Sua inauguração pode ser considerada o marco inicial da Copa do Mundo dc 2014. Tratado por seus organizadores como único e mais moderno do planeta sobre o tema, injeta o conceito de que é preciso se modernizar e se transformar para receber o evento. Propositadamente ou não, estabelece ainda um novo paradigma para os envolvidos na empreitada de reformar ou ampliar a infra-estrutura brasileira – em especial às obras em que se utilizam recursos públicos - ao mostrar que renovar e reconstruir não são sinônimos de derrubar e recomeçar do zero. Ainda que admitissem a “intervenção radical em alguns pontos” (toda a parede principal da fachada foi extirpada) sob olhar leigo houve a honesta intenção de manter as características arquitetônicas do projeto original.
A idéia de interação e aproximação entre o público e a obra exposta também é real e interessante. Um visitante dificilmente sairá indiferente do museu. Da pesquisa rica e do material farto foi sugado tudo o que podiam dar para provocar emoção com qualidade artística. A tecnologia aqui é usada com competência no objetivo de envolver completamente, cutucando lembranças, revivendo testemunhos, transportando ao tempo de cada craque e ao espaço das arquibancadas. E, fundamental, chutar uma bola a gol.
O apelo emocional é o ponto alto do museu. Mas seu ponto fraco.
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