Há mais que a ideologia a se julgar a respeito da extradição de Cesare Battisti. O primeiro ministro Berlusconi não mede esforços para encontrar subterfúgios para escapar da berlinda. E a maioria dos condenados pelos crimes políticos da geração Battisti se suicidam de maneira considerada suspeita pela imprensa do país. Deveria ser um problema deles, mas, como está, se torna um problema do Estado brasileiro remeter um condenado à revelia a probabilidade de “suicídio”.
Por 6 votos a 3 o STF determinou a soltura do italiano. Resta ao governo da Itália a Corte Internacional de Haia. O Brasil se livra do risco de se transformar em carrasco.
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