A Eco Rodovias controlará os principais corredores de exportação e importação do país. A empresa é integrante majoritária no consórcio Rodovia da Vitória, vencedora do leilão de concessão da BR- 101, no trecho entre a divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro e o entroncamento com a BA- 698, na Bahia.
Ao vencer a disputa com outros sete concorrentes, irá administrar o principal acesso ao porto de Vitória, o segundo maior do Brasil. A empresa já é dona da Ecovias, responsável pelo sistema Anchieta-imigrantes, ligação para o porto de Santos, o maior do país, da Ecovia, ligando Curitiba ao porto de Paranaguá, maior exportador brasileiro de grãos e terceiro no ranking nacional de portos, e da Ecosul, maior malha rodoviária brasileira, composta pelos principais acessos ao porto do Rio Grande, quarto maior do Brasil, e para o Uruguai.
A empresa, uma sociedade entre a construtoras brasileira Primav, pertencente a CR Almeida, e a construtora italiana Impregilo, ainda controla a Eco Cataratas, no oeste do Paraná, rota de exportação e importação pela tríplice fronteira, formada por Brasil, Argentina e Paraguai.
O consórcio Rodovia da Vitória é integrada também com pela SBS Engenharia, parceira da Eco Rodovias em parte das concessões no Sul do país.
Venceu o leilão oferecendo um deságio de 45,63% sobre o teto estipulado pelo governo para o pedágio de R$0,06237 por quilômetro, ou seja, cobrança de R$0,03391 a cada um dos 475,9 quilômetros que ganhou o direito de administrar por 25 anos, com o compromisso de manter e duplicar o trecho no prazo de 10 anos, um investimento de cerca de R$ 2,15 bilhões, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
O pedágio cobrado pela Ecovias na Anchieta-Imigrantes, considerada a mais cara do país, é de cerca de R$0,036 por quilômetro.
0 Comentários