Davos joga a toalha

A nata do capitalismo mundial reconhece que a redução do Estado na economia passou dos limites.

No encontro anual entre lideranças políticas e empresariais na cidade suíça, aberta hoje, começa-se a discutir um novo modelo, com a óbvia preocupação de ferir minimamente o establishment.
É um chacoalhão vigoroso no caleidoscópio ideológico.
Os coordenadores do Occupy Wall Street sonham com o cerceamento do sistema financeiro, incluindo aí o Estado , em coro atonal com o Tea Party, sonhando com o mesmo em sentido contrário.
No meio disso tudo, a esquerda tradicional requentando a guerra fria, o que não deixa de ser interessante para a direita moderada (ora,ora!)
Um novo olhar se lança sobre as moças mais comentadas da festa nas últimas edições: o capitalismo democrático à brasileira e o capitalismo ditatorial da China, agora menos pelo desempenho econômico, mais pela forma como o conduzem.
A elite política do primeiro mundo corteja Dilma, mas o povo emite sinais claros de xenofobia, a base histórica de sustentação das ditaduras europeias.

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