Os clássicos e o novo

Criou-se a partir da vitória do Corinthians sobre o São Paulo a ideia de um confronto direto entre os técnicos. Não faz sentido.
1 X 0 foi justo, embora não representasse o jogo - perda do pênalti por Jadson, bola tirada na linha do gol pela defesa corintiana, volume de ataque muito maior dos alvinegros.
Mesmo ainda no início de temporada, o Corinthians foi melhor por ter apresentado no conjunto a mesma equipe do ano passado. O São Paulo, padecendo também do começo de trabalho, está organizando uma nova equipe.

A diferença em campo, entre os dois técnicos, se fez pela permanência no cargo. Desacreditado na desclassificação da Libertadores de 2011, seguiu em frente, conquistou título e parte para outra chance no torneio continental.
E se perder, tomara que fique, pois não haveria ninguém que pudesse substituí-lo com maior possibilidade de levar o clube ao bi nacional.  
Por ora, o mérito é todo do ex-presidente Andres Sanches. Porém, como ele vive com os olhos voltados para a CBF, é preciso mais tempo para avaliar se a manutenção do treinador é projeto de trabalho ou descaso com time provocado por ambição.

Qual das duas cartilhas deverá seguir o Fluminense? A torcida já torce o nariz para o técnico Abel desde a partida inaugural pela Libertadores. A derrota por 2 X 1 para o Vasco no fim de semana, mesmo placar do último confronto entre as duas equipes, na penúltima rodada do brasileirão 2011, só não pesou sobre o técnico graças às polêmicas atuações da arbitragem. Cristóvão Borges, o comandante cruzmaltino, ganhou sobrevida após especulações sobre sua saída na derrota por 2 X 1 para o Nacional do Uruguai, também pela Libertadores.


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