Privatização fatal

A participação de empresas estrangeiras nos consórcios que disputaram os aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília foi uma exigência de que houvesse entre os interessados a reconhecida experiência na administração de aeroportos e no controle voos.  
No caso da Inframérica Aeroportos, vencedora no Distrito Federal, o avalista do know-how foi a argentina Corporation America. Com 50% na participação da parceria com a brasileira Engevix, conquista o segundo aeroporto do país – já opera o de Natal -  com a experiência em Ezeiza, o Internacional de Buenos Aires.
O aeroporto portenho é desconfortável e considerado um dos mais inseguros do planeta quanto a violação e roubo de bagagem.
Além de tudo, o passageiro que já pagou parte da tarifa de embarque junto com a passagem, deve entrar na fila para completar a taxa da administradora.   
Se é este o conhecimento que a Corporation America tem a trazer para o Brasil, a privatização segue o caminho das anteriores: serviço ruim e caro.

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