Vão-se centenas de brasileiros


Painho, pai de santo
 Chico Anysio estava internado desde novembro no Rio de Janeiro, com infecções gastrointestinais. Morreu depois de dois infartos quase seguidos no início da tarde desta sexta-feira, aos 80 anos. Segundo boletim médico, sofreu falência múltipla de órgãos provocada por septicemia.
Sexta foi por muitos anos o dia de Chico Anysio na Rede Globo, emissora pela qual desfilaram seus mais de 200 personagens criados ao longo dos 66 anos de atividade artística reconhecida.
Haroldo, gay
Filho de família rica da cearense Maranguape, aos 8 anos foi com os pais para o Rio, e desde então fazia imitações. Com 14 anos já tinha participado de shows de calouros nas principais rádios, vencendo todos, logo passando a “hors-concours”.
Foi redator, ator, comentarista esportivo, escritor e compositor, atuando no teatro, no rádio e na televisão.
Justo Veríssimo, político
Ele é talvez o maior e mais bem sucedido criador de bordões da cultura popular brasileira.  
Estava no limbo da Rede Globo havia quase 20 anos, substituído pela turma do Casseta e Planeta, membros dos quais nunca mostrou simpatia, classificando-os de grosseiros e agressivos.
Crítico do regime autoritário,criou uma personagem em que simulava dialogar com o presidente – general. No processo de redemocratização, fez declarações conservadoras e apoiou Fernando Collor de Mello para a presidência.
Baiano, tropicalista
Tinha vontade de participar das transmissões de futebol da Rede Globo como comentarista, mas nunca foi atendido.
Até o início das tormentas por debilidades na saúde, apresentava esporadicamente quadros em programas da emissora e interpretava pequenos personagens em minisséries.  


Panteleão, mentiroso
Coalhada, jogador de futebol










Inspirado nas apresentações de comediantes dos Estados Unidos, introduziu a "stand-up comedy" no Brasil. No texto que fez para a TV Record,em 1969, ele retrata a cultura popular cearense contando seu próprio nascimento:


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