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Boca: 6 Libertadores entre as estrelas |
Pretendia acompanhar Corinthians e Fluminense nesta rodada da Libertadores.
Mas o Boca Juniors não deixou.
A equipe argentina deu uma aula de como se disputa o principal título do continente. Foi absoluto, forte e onipresente no campo adversário, dentro da casa do algoz na bombonera.
A recuperação do time portenho após um início decepcionante é arrebatadora.
Se o fluminense perdeu quando podia, um consolo questionável, o Boca venceu quando precisava, apesar da ausência do maior destaque, Riquelme, e sem deixar margem para a fortuidade.
Jogou na bola, duro e leal, dominou taticamente o tricolor com marcações impecáveis e contra-ataques bem ensaiados.
Compactado na saída de bola adversária, deixou o meio de campo livre para os cariocas, se fechando na área com a preocupação exclusiva em anular Deco.
Tática (4-1) - 3 - (2-1) - 1
Perdido, o time de Abel se apressava em chegar ao gol, como se precisasse da vitória para se classificar.
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Neves: mal na foto |
A segunda falha é sabida e já crônica: falta uma liderança dentro de campo. Fred, por estilo e talento, isola-se na frente e foca o arremate. Não tem vocação para comandar os companheiros nem está posicionado para tal.
As melhores oportunidades dos brasileiros, assim, surgiram nos poucos avanços pelas pontas, em jogadas individuais de Carlinhos pela esquerda ou Wellington Nem pela direita.
Arapuca
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Abel: "Boca foi o Flu na Bombonera" |
Desta vez, o técnico também teve sua parcela de culpa. Abel não soube sair da armadilha criada pelo rival Julio Falcioni.
E ainda deu azar na troca de Fred por Rafael Moura, autor do pênalti perdido.
Até o bom trio de arbitragem uruguaio acabou envolvido. Sem qualquer deslealdade, no terço final do jogo o Boca revezou jogadores numa sequência cinematográfica de pequenas faltas táticas, sem motivar qualquer advertência.
A torcida tricolor vaiou a queda da invencibilidade no final.
A bem da verdade, para demonstrar a insatisfação e empurrar o time, deveria ter aplaudido o Boca Juniors.
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