Anencefalia é novo round da guerra dos sexos


O século 21 já está na menarca, mas as discussões jurídicas em torno do aborto continuam se dando tangencialmente, por excessiva cautela.
Desta vez, os anencéfalos são o motivo. Os argumentos, desta forma, também acabam ocasionais, em nada contribuindo para concluir o tema.
O que está em questão é a capacidade da mulher decidir sobre si, a verdadeira igualdade dos sexos.
Mantê-la dependente de leis é acreditar que o sexo feminino não está apto a atuar como juiz, votar, praticar esporte , comandar um negócio e, menos ainda, a governar uma nação.
Quem for contra deve ter o direito de não fazer, não oferecer o serviço e considerar o aborto um pecado, com o dever de não agredir com atos ou palavras àqueles que discordam. 
E vice-versa.
O tabu precisar descer de uma vez à esfera social.
Aqui ela já está assimilada.
A decisão é individual, com prevalência da opinião feminina.

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