A consistência e a solidez da equipe corintiana são
invejáveis a qualquer treinador. Não é fácil penetrar na defesa montada e bem
ensaiada por Tite.

O Al Ahly foi um oponente que valorizou a classificação do
time paulista, como se esperava. Não venceu por falta de competência na finalização. Aboutrika,
de quem se esperava maior movimentação e presença na área, não esteve bem.
Ainda assim, o grupo egípcio dominou a maior parte do jogo. Tinha leveza suficiente
para questionar a compactação tipicamente gaúcha. Errou ao desprezar a ponta
direita. Nas poucas vezes em que os jogadores do técnico El Badry tabelaram por
aquela faixa do gramado, exigiram esforço do goleiro Cássio.
O Chelsea tem a fluidez do Al Ahly, jogadores mais técnicos e um treinador mais acostumado a jogar contra duas linhas de quatro à frente da área. Rafael Benitez preferiria enfrentar amanhã o Corínthians de hoje em lugar do Monterrey.
O espanhol pode ser surpreendido
se Tite encontrar melhor posicionamento para Danilo ou substitui-lo por quem
esteja mais apto a agredir pela ponta esquerda; ou recuá-lo e deixar Paulinho
mais solto.
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Isso é Corínthians |
De uma forma ou de outra,
Romarinho provavelmente seria o diferencial se começar jogando. Ele já mostrou
que não sente peso em estreias ou sob qualquer outra responsabilidade. O timão
precisa de tranquilidade para transformar a segurança exibida em confiança para
jogar como sabe:
Mesmo que seja no
sufoco, no aperto, dominando o rival.
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