Chelsea chega ao Japão tratado como favorito, mas apenas
pelos japoneses, que acompanham os campeonatos europeus. Os 3 X 1 sobre o
mexicano Monterrey aparentemente assustam, porém, apesar de individualmente a
equipe bretã ser superior – como joga este David Luiz! – no conjunto o embate
deve ser interessante.
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Rafa Benitez |
O técnico do time inglês era o meu preferido quando se
falava na contratação de um estrangeiro para a seleção brasileira. Guardiola montou
um esquema bacana a partir dos muitos talentos disponíveis, mas, muito dele
Rafael Benitez já buscava a ofensividade à brasileira. Defensor da bola no chão, rodando de pé em
pé, tentou pelo Liverpool bater o São Paulo em Tóquio em 2005, na final do
Mundial de Clubes.
Foi um jogo parelho e bonito. O time inglês foi batido numa
inversão de posição em velocidade entre o volante Mineiro e o atacante Aloísio,
um “improviso” criado por Paulo Autuori treinado à exaustão um dia antes da
final. Benitez insistiu em jogar no gramado até os últimos minutos, quando então
fez duas substituições, apelando para os cruzamentos na área em busca do
grandalhão Peter Crouch. A mudança levou o goleiro Rogério ao prêmio de melhor
jogador da partida. Esta é uma outra história.
O mais importante, e confortante para os corintianos, é ter
percebido que a possibilidade de uma grande partida está nas mãos de Tite e nos
pés de Paulinho.
E, volto a insistir,
é jogo para o Romarinho. O grupo paulista, em contra-ataques rápidos, pode ser
mortal, entretanto, previsível. Não há entre os jogadores algum mais atrevido e
criativo que o atacante de 22 anos comemorados no Japão.
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