Rafael Benitez manteve a triste sina de consagrar goleiro
brasileiro. Tornou Cássio um dos melhores da posição no mundo em apenas uma
partida. Em 2005, dera a Rogério Ceni o título de melhor do jogo com
cruzamentos altos na área. Desta vez, com atletas mais hábeis e bola no chão,
entrou na pequena área, porém, não teve como atravessar a linha entre as
balizas. Ainda que o torneio tenha cravado no placar Guerrero como protagonista,
o herói foi o grandalhão com pinta de desajeitado e quase inacreditavelmente
ágil para a envergadura que ostenta, como que para não desdizer os críticos das
formações retranqueiras do timão.
No sufoco, no aperto,
enfim, no seu estilo, o Corínthians venceu uma disputa parelha baseado na força
mental e na consistência técnica, especialmente na defesa. A equipe de Tite não
cometeu erros. Coroou o trabalho de longo prazo projetado por Andres Sanchez e
fez justiça ao treinador que, se peca por excesso de cautela, conduz com
objetividade e clareza suas convicções. Assim,
alcança incontestavelmente um lugar entre os grandes na atualidade. Oxalá doravante ganhe espaço e atrevimento para
desenvolver estratégias mais ousadas.
Mas, isso é papo para a próxima temporada. Agora é hora de
festejar. Muito, festejar muito a vitória merecida sobre um adversário respeitável.
Vai Corínthians, deixa o terreiro do sofrimento e ocupa a casa
grande do futebol pentacampeão!
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