A rodada de ontem esboçou um candidato sério ao título,
capaz de jogar tanto quanto o Atlético Mineiro.
O Grêmio começa a jogar bonito. Luxemburgo ensaia voltar à
sua melhor forma, tirando do elenco o que pode dar, com encaixe sem folgas.
Os jogadores, de forma geral, ainda não
apresentam a melhor forma física, mas sustentaram com fôlego o ritmo da partida
contra o Caracas. O adversário não foi um batismo de fogo, mas se defendeu o
suficiente para exigir criatividade do time gaúcho.
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Técnico vistoso: o futebol é bonito, mas o paletó... |
Zé Roberto se destacou com dois gols, perdendo mais dois fáceis
como se faltasse oxigênio no cérebro ao fim dos sprints. Fez por ele e por
Vargas, que não atuou à altura do que pensa e pode, apesar do esforço sincero.
Respondeu com sobras na função de surpreender os marcadores criando alternativas
ao óbvio, que seria a Barcos como referência principal na área arrematador. O
atacante argentino se mostrou bem adaptado ao projeto do técnico.
O controle da posse
de bola e a marcação no meio-campo ainda pecam por falta de treino, uma vez que
a equipe busca menos truculência e mais leveza. Zé Roberto sabe bem o que fazer com a bola por
ali, mas seus companheiros não dominam a cadência, como exigiria um adversário
mais poderoso.
Há ainda um espaço generoso na intermediária defensiva a ser
ocupada. Falta à defesa tricolor ajustar o posicionamento da zaga e a interação
com a linha à frente.
A expectativa que gera, no entanto, alegra quem gosta de
futebol bonito e bem jogado.
O Grêmio promete...
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