Mesmo na mais acirrada disputa das oitavas de final, entre os times mineiro e paulista, a vitória depende mais da correção dos próprios erros do que de uma avaliação do oponente.
Cafungando no cangote de Bernard, o São Paulo quase
atropelou o Atlético Mineiro no Morumbi. Impedindo a chegada da bola nos pés
dos armadores adversários, dominou a partida e, não fosse a voadora de Lúcio,
em gesto de estupidez futebolística, seguiria para a segunda partida em Minas
bem mais tranquilo. O galo em casa ganha um reforço psicológico capaz de travar
o embalo tricolor. Porém, Ney Franco achou o caminho: além da marcação,
velocidade e avanço pelos flancos com bolas enfiadas na diagonal, furando a
defesa em linha e as falhas nas bolas altas da zaga.

Cuca precisa criar alternativas para surpreender o esquema
paulista. É na tática que deve se
concentrar, uma vez que sua equipe tem mantido o rendimento e a performance em
alto nível. É a hora de mostrar poder de figurar entre os principais treinadores do país.
O confronto, de longe a melhor disputa da Libertadores até
aqui, apesar de favorecer o Atlético, segue parelho, sem favoritos. Dela mereceria sair o campeão.


A confusão em que se meteu
Luxemburgo na partida contra o Huachipato, levando à suspensão do treinador, só
piora a situação.

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