A partida em Assunção começou com a torcida local calada e a
dos visitantes em festa. Um gol anulado
de Diego Tardelli no início acuou ainda mais os oponentes dentro e fora dos
gramados. Mas uma sucessão de erros inexplicáveis para um grupo cuja afinação
despertava inveja e elogios deu confiança ao clube guarani. O título escorreu
pelos dedos mineiros.

O Olímpia é menos time que o Newell`s Old Boys, adversário da fase anterior
derrotado nos pênaltis após vencer em casa por dois a zero. Porém, tem uma
defesa competente no desarme e, na frente, tem dois nomes que resolvem e um
banco capaz de mudar a estratégia, como se viu na entrada de Ferreyra.
Escaldado pelos mesmos 2 X 0 revertidos pelo Galo contra o
Newell`s e, antes, o Tijuana, o técnico
Ever Almeida deverá fechar o time e esperar pelo desespero alvinegro. Cuca terá
de volta Bernard, mas perdeu seus dois laterais por cartões amarelos e a
expulsão de Richarlyson.
O Atlético vai para o segundo jogo fraturado na coluna. A
substituição de Ronaldinho é um golpe na autoconfiança. O abatimento pós-jogo se mostrou profundo. Alecsandro
atribuiu a trapalhada na cobrança de falta que resultou no segundo gol
paraguaio a Cuca. Estão nocauteados, vendo estrelas.
A força psicológica que tanto se exigia dos jogadores e da
comissão técnica ao longo do torneio agora é imperiosa.
A estrela da sorte impediu uma goleada. Um raio cair três vezes no mesmo lugar é inacreditável.
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