Do outro mundo


A decadência do São Paulo é mística. O presidente do clube bebeu  a garrafa que deveria ter oferecido ao orixá. O time, convicto de estar só, lutou abandonado, com desespero tão grande quanto o rival Flamengo, de convicções ateias prostrado na planilha de custos dos semideuses do mercado financeiro.

O embate foi de entrega total, corrido e voluntarioso, o que tornou o empate doloroso para os dois lados. A vontade amadora culminou na não menos amadora cobrança de pênalti de Jadson.




Como que castigados por suas opções, os dois times brigaram ainda contra um campo minado de buracos, por onde vazou o restante de possibilidade de bom futebol.

Confronto e cenário de bom tamanho para a segundona.

 
 
O Corínthians  venceu o Coritiba no Pacaembu com um pênalti que certamente deixou até a mãe de Danilo com vergonha. Obrigou o árbitro Péricles Bassols a sair escoltado do estádio.
O time paulista se tranca bem atrás, mas também na frente, com Pato laqueado.  


O atacante está enfeitiçado, só pode.
O temor de Tite levou a chance de vencer com solidez o adversário abatido por lesões de seus principais atacantes e do comandante Alex .
Se os paranaenses entraram no inferno astral, com queda justa do topo da tabela, o nível do timão não justifica ocupar o lugar entre os primeiros.  
  A esperança de um domingo auspicioso reservara a Internacional X Atlético-MG.

Se a partida criou momentos de emoção com o bom duelo tático, também gerou muita frustração diante dos excessivos passes errados de ambos os lados, especialmente na frente da área adversária. A expulsão de Fernandinho por violência na estreia, ainda no primeiro tempo, dá o tom do nível do campeonato.
Possuído pelos cartões, o árbitro Luiz Flávio de Oliveira sacou um vermelho para Victor depois do apito final.
O goleiro atleticano resgatou o espírito da Libertadores com defesas difíceis, dando ao empate sem gols fora de casa apesar da expulsão sabor adocicado.

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