Ministério do Esporte deverá apresentar à presidenta Dilma Roussef um plano de parcelamento da dívida dos clubes esportivos brasileiros em 15 dias.
O refinanciamento das pendências com o fisco passa pelo pagamento mensal corrigido em até 20 anos, sujeito a punições em caso de inadimplência que vão desde a perda de pontos em campeonatos até o impedimento de participar de programas de incentivo ao esporte.
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Roda da fortuna: gira, não avança. |
O faturamento atual cobriria as despesas com a Receita Federal, mas a camaradagem em tese permitiria aos clubes folga para se reorganizarem.
A antítese histórica é falta de planejamento responsável na administração.
Em síntese, os dirigentes empurram as obrigações oficiais para debaixo do tapete à espera de uma anistia, perdão ou refinanciamento, o que ocorre de tempos em tempos.
Assim vão levando a roda da fortuna, azeitada básica e infalivelmente por patrocínio de estatais e adiantamento das receitas por direito de transmissão.
No Ministério acredita-se que o plano agora deve funcionar por causa da instituição de penas.
Para que existam e sejam aplicadas, dependem do Tribunal de Justiça Desportiva e da CBF, que precisaria incluí-las nos regulamentos das competições para que tenham força de lei.
O secretário nacional de futebol e defesa do consumidor, Antônio Nascimento, afirmou que as duas partes mostraram disposição em ajudar no plano, bem como "sentiu" a boa vontade dos clubes.
Neste ponto é que o projeto deixa dúvidas quanto ao sucesso.
O secretário está confiante de que os clubes querem pagar...
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