Se cumprir a promessa de jogar sem medo, vai exigir muito do
meio de campo do Brasil, tanto marcação do setor quanto na cobertura dos
laterais. Ela é forte pelos lados, onde a seleção de Felipão é mais fraca. Os meias terão que correr bem mais do que fizeram
até agora para não sobrecarregar os volantes. Paulinho, no retorno anunciado, não
terá facilidade para avançar e repetir a boa atuação esperada desde a Copa das
Confederações.
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10 colombiano |
Em caso de jogo aberto, o futebol
sul-americano mostrará ao mundo sua outra face, mais bonita e espetacular, no
duelo entre os camisas 10.
James Rodríguez deverá fazer uma das inesquecíveis partidas
da carreira, perdendo ou ganhando, pois enfrentará o pentacampeão mundial em fase
inédita para o futebol colombiano em copas.
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10 brasileiro |
Ele é o diamante de uma coroa bem desenhada e forjada. Plástico e eficiente, brilha na ponta final
de tramas bem armadas. Diferentemente dos outros 10 do continente ainda no
torneio, é parte de um coletivo, não tem a equipe jogando em sua função. Seria
capaz de ceder o estrelato desta partida para Cuadrado, atacante talentoso que
atua pelo flanco direito, o ponto fraco adversário.
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10 argentino |
Neymar tem o grupo à disposição. A seleção depende dele. Tem
a missão de carregar o país à final. Embora
vice-artilheiro da Copa e determinante nos resultados da primeira fase, é
inconstante e não lidera. Tem contra a
Colômbia forte motivação pessoal para se apresentar melhor.
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10 belga |
Nem que seja para superar Messi, decisivo e decepcionante
nas pequenas participações nos jogos até aqui.
Proporcionalmente, causa tanta frustração quanto o 10 belga que
enfrentará. Hazard vinha sendo tratado como o condutor da seleção que deveria espantar
o mundo nesta Copa, mas tem se exibido apenas como mais um.
Dois destes quatro voltarão para casa mais vazios que a
maioria dos atletas que veio ao Brasil.
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