Direita cordial


Pastor, direita sem frescura nem brutalidade
Faltava alguém com o perfil do Pastor Everaldo na gama de opções ideológicas eleitorais. Enfim, uma direita que não baba rancor nem tem vergonha de assumir posturas escamoteadas por outras legendas. Neoliberais assumidos ou enrustidos sonham privatizar o que resta do Estado, mas não têm a coragem do Pastor, sem pudores na defesa de um estado mínimo com meritocracia, dito assim, com todas as letras. No que depender dele, a Petrobrás passará para as mãos do mercado.
O candidato, em nome do PSC, carrega seus pecados, como não explicar a participação na coligação lotada nas administrações de esquerda. Os entrevistadores insistiram no assunto, mas com o cuidado de não usar a palavra fisiologismo, elegância ausente no trato aos convidados anteriores.

Sem rodeios, o pregador da Assembleia de Deus quer a família unida, é contra o aborto e o casamento homossexual. Trata destas questões como dogma, não discute ou negocia concessões. Sem vociferar, bater ou ameaçar minorias.  É um dos poucos desta linha com o qual seria possível conviver democraticamente. Diálogo é sua proposta para manter a governabilidade, articular a aprovação dos projetos no Congresso e combater a corrupção.
 Temas caros à sociedade, a educação, a saúde e a segurança, no governo do Pastor Everaldo serão resolvidas com o dinheiro que entrar com as privatizações e os gastos cortados com o enxugamento de ministérios. Pelas contas não detalhadas, dará para isentar do imposto de renda todos que ganham até R$ 5 mil. Simples assim. Quem acredita nisso, não tem porque titubear, o representante é ele.

Postar um comentário

0 Comentários