O primeiro confronto do ano entre São Paulo e Corínthians
terminou na pancadaria habitual, entre as torcidas e destas com a polícia. A Federação Paulista de Futebol transferiu o
jogo para Limeira, cerca de 150 Km da capital. A PM criou rotas diversas às duas facções. A vigilância foi reforçada. Cobrou-se pelo ingresso a pretexto de filtragem do público. Além disso, as entradas só eram vendidas nas bilheterias do estádio, para maior controle.
Mas as torcidas organizadas, relata a imprensa, já chegaram à cidade com os ingressos nas
mãos.
Os organizadores do esquema de segurança foram feitos de idiotas. A PM foi ridicularizada.
Os gastos com ela dispendidos foram desperdiçados. O torcedor amador foi enganado. A população em geral, desinteressada na partida, ficou mais exposta com a redução de policiais nas ruas.
A sabotagem, que já não era novidade, tornou-se ostensiva. Abafar esta história é agendar sua repetição.
O calendário do futebol 2015 projeta a possibilidade do confronto entre as duas das mais criminosas torcidas na casa da dezena, do Campeonato Paulista até a
Libertadores.
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