O blog criticou há dez dias coluna do Wall Street Journal
que acusava o governo brasileiro de enganar o mundo e olhar a Rio 2016 com
azedume.
No artigo “ Do alto”, o blog considerou os argumentos superficiais e
encerrou com o chavão “o Brasil não é para amadores”. Como o diário americano atacava diretamente o ex-presidente Lula, no clima de Fla-Flu o texto poderia ser interpretado como partidário, o que seria um engano. Erro é relevar as transformações políticas, sociais e econômicas nas avaliações da situação do país atual.
Na mesma onda, coluna do New York Times desta semana cita
Tom Jobim – o Brasil não é para principiantes – para criticar o tal azedume.
Com a experiência de quem trabalhou aqui
na década de 1980, Roger Cohen defende que nos últimos 20 anos o país reduziu sua condição
de Belíndia para entrar no grupo dos grandes “players” do século XXI.
Para o
autor, a visão superficial dos correspondentes deixa passar uma
ótima matéria, o significado da vitória da judoca Rafaela Silva para as
crianças faveladas.
O texto foi publicado dois dias atrás, quando Izaquias Queiroz
conquistou sua primeira medalha e a porção mais escondida da parte Índia
alcançou o pódio.