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Meirelles: me dá uma ajuda... |
O ministro da Fazenda
Henrique Meirelles almoçou hoje com banqueiros com dois objetivos diretos.
O primeiro, acalmar o mercado contrariado com a persistência
da recessão. Não se comprometeu com investimentos, afirmou que os trabalhadores
empregados produzem, na média, o mesmo que antes da crise. E que a recessão não
afetou a margem de lucro das empresas.
O segundo, pedir colaboração da banca na retomada. O fez a
seu modo, com números. Disse que o nível de endividamento das famílias diminuiu
de 46% para 42% do patrimônio, mas o comprometimento da renda com dívidas não
se alterou, permanece em 22% apesar da queda da Selic. Segundo o ministro,
porque os bancos aproveitaram a folga para aumentar os juros do cheque e do
cartão de crédito.
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Portugal: Desta vez não vai dar... |
O presidente da Febraban, Murilo Portugal, devolveu a bola
no mesmo tom. Segundo ele, o risco responde por 30% do valor do spread – a
diferença entre o que o banco paga e o que cobra do dinheiro que capta para
emprestar. A redução do risco depende, entre outros pontos, de inflação baixa e
estável e segurança jurídica.
Entre medidas esperadas para o reaquecimento da economia no curto prazo, o governo soltou dois balões que engordam a banca: liberação do FGTS para famílias quitarem suas dívidas, e redução do depósito compulsório dos bancos, permitindo mais dinheiro para empréstimos.
Entre medidas esperadas para o reaquecimento da economia no curto prazo, o governo soltou dois balões que engordam a banca: liberação do FGTS para famílias quitarem suas dívidas, e redução do depósito compulsório dos bancos, permitindo mais dinheiro para empréstimos.