À moda antiga


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Na ofensiva do Governo pelo aumento do tempo mínimo de contribuição –  hoje, de 15 anos para mulheres e 20 para homens, para 25 anos os dois - o ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirma que a robotização dos postos de trabalho são previsões catastrofistas já feitas no passado, e não se realizaram.
Durante entrevista coletiva no auditório do jornal O Estado de São Paulo, nesta quinta-feira (9/3) comparou as discussões atuais nos países desenvolvidos aos discursos luditas durante a Revolução industrial, no século 18.
Nos Estados Unidos, o mago da Microsoft, Bill Gates, propõe a criação de um imposto para empresas que substituem a força humana pela automação, a fim de desacelerar a robotização. O recurso se destinaria a amenizar os efeitos do desemprego. Na Europa, a redução da jornada de trabalho em função da robotização é pauta prioritária nas negociações entre patrões, governo e empregados.


Em São Paulo, segundo uma empresa de TI, nos últimos cinco anos o serviço de telemarketing trocou mais de dois terços da mão-de-obra de baixa qualificação por aqueles telefonemas automáticos chatinhos.

No que depender do prefeito paulistano João Dória, o trocador de ônibus será extinto até o fim deste ano na metrópole. 
Segundo a ONU 800 mil robôs ocupam o lugar de 2 milhões de trabalhadores hoje. 85 mil novas máquinas entram no mercado por ano. A quarta revolução industrial deve extinguir sete milhões de vagas até 2020. Podem surgir 2 milhões de postos em tecnologia, engenharia e matemática.