Ponto de vista

Opinião
Dr. Drauzio aprendeu lição básica do jornalismo, saber com quem fala. Faltam ainda ao menos 4 anos de estudo, pelos quais talvez tenham passado os responsáveis pela pauta e edição, mas, falhos, como o caso indica.

O abraço foi de corar quem fala em nome do Deus cristão. Com raras exceções, não se vê fraternidade e compreensão a pecadores entre carolas e religiosos graduados (ou autointitulados). Mas foi show da vida, e não, reportagem. 

O cinismo embutido na condenação pública por que ele passou é que tenha partido da turba que aplaude o Palhaço do Planalto quando desrespeita e agride jornalistas e a imprensa em geral.

O médico assumiu sozinho o erro, ato louvável. A estrutura jornalística por trás se calou. Pior ocorreu há pouco em outro canal, quando anunciou ao vivo à mãe a morte do filho. Justificou-se a desumanidade sob o dever de dar a “notícia”.


Veículos públicos e privados têm mascarado espetáculo e propaganda sob o rótulo de jornalismo. Por maldade ou incompetência, ouve-se muito que pluralidade e busca da imparcialidade são coisas do passado. Informações maltratadas é que remetem ao passado.

Não há sociedade civilizada sem jornalismo. Tarefa para jornalistas.

 Comediantes, artistas, médicos, economistas, publicitários e celebridades tratam de seus pontos de vista.

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