Mercado opera na normalidade após ruído do IOF

 Ibovespa fecha em alta e dólar, em baixa,  sem sinal de crise especulativa


Haddad, ministro da Fazenda (Márcio Camargo/Ag. Brasil)

O mercado financeiro respondeu com tranquilidade ao recuo do governo nas medidas de aumento de arrecadação via incremento do Imposto sobre Operações Financeiras - IOF.
Após reação negativa de agentes financeiros ao anúncio do decreto, Haddad oficializou as mudanças ainda antes da abertura do mercado.

Haddad afirmou que diálogo e correções são essenciais para a estabilidade econômica. A zona livre da alta renda agradeceu, mas economistas à esquerda criticaram o ministro, acusando-o de proteger o mercado enquanto penalizava aposentados e BPC no corte do orçamento federal. 


O ministro da Fazenda declarou hoje (23/5) em São Paulo que o governo federal mantém-se aberto ao diálogo e não hesita em "corrigir a rota" quando necessário. 

Mudanças no decreto do IOF

Na noite anterior, o Ministério da Fazenda anunciou que, após avaliação cuidadosa e técnicas, decidiu revogar parte dos aumentos planejados. Investimentos de fundos nacionais no exterior continuarão isentos de impostos, enquanto remessas para investimentos pessoais no exterior manterão uma alíquota de 1,1%. 
Haddad destacou que a revisão é uma resposta estratégica para evitar especulações que poderiam desestimular investimentos no Brasil, garantindo que o foco em um sólido arcabouço fiscal seja mantido para a saúde financeira do país.

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