Primeira Turma rejeitou denúncia contra dois militares do núcleo assassino da articulação golpista
Julgamento do Núcleo 4 (Rosinei Coutinho/STF) |
Dez dos 11 militares e um policial federal denunciados por levar o golpe à prática virarem réus por unanimidade da Primeira Turma do STF.
As denúncias da Procuradoria-Geral da República- PGR – contra o coronel da reserva Cleverson Magalhães e o general Nilton Diniz Rodrigues foram rejeitadas pelos ministros por falta de consistência nos indícios de participação nas conversas entre militares integrantes dos Kids Pretos, unidade de trabalhos secretos do exército. Tornaram-se réus pelo Núcleo 3:
Bernardo Romão Correa Netto (coronel), Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (general da reserva), Fabrício Moreira de Bastos (coronel), Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel), Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel), Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel), Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel), Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel), Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel) e Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal).
Os diálogos recuperados nas investigações revelam o desenvolvimento do plano de assassinato do relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, do presidente Lula e do vice, Geraldo Alckmin.
É a primeira rejeição entre os quatro grupos cujas denúncias foram julgadas.
Até agora, são 31 réus acusados por cinco crimes com o fim de anular as eleições presidenciais de 2022 e enfraquecer as instituições democráticas para estabelecer uma ditadura de extrema-direita.
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